Oi oi amores, tudo bem? Hoje é dia de conferir o que rolou de mais legal na Casa de Criadores, uma das semanas de moda mais importantes do nosso país. Eu sempre falo pra vocês moda é arte e a Casa de Criadores é uma das maiores provas disso. A semana de moda acontece duas vezes por ano, logo após o SPFW (tem post aqui pra você saber mais) com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, esta última rolou entre os dias 5 e 10 de dezembro e é super importante para revelar novos talentos do mundo da moda, que trabalham de forma mais independente. Diferente do SPFW, ela oferece maior liberdade criativa para os designers ousarem mais, criarem uma moda mais artística, mais conceitual, é o momento onde as criações mais inusitadas ganham vida. E hoje eu separei aqui pra vocês os desfiles que eu achei mais incríveis, lindos, mais tudo de bom.com pra você conferir comigo aquele resumão que salva a sua vida na hora de se manter por dentro dos assuntos. E agora vamos aos desfiles 😉
PATRICIA KAMAYURÁ
Sem dúvidas um dos desfiles mais importantes das últimas semanas de moda, Patricia Kamaiurá trouxe uma coleção com um DNA fortíssimo, que não só homenageia a cultura indígena do nosso país, como prova que passarela é um lugar de fala. Usando esse espaço, o desfile trouxe uma mensagem voltando a atenção para duas das questões mais urgentes do nosso país: a necessidade de preservar as nossas florestas, e ao mesmo tempo, a importância de respeitar e acolher a comunidade indígena e todas as suas lutas.
RUMA
Trazendo um universo sexy, dramático, cheio de texturas e até um pouco fetichista, a Ruma apresentou um desfile fortíssimo. Sem sombra de dúvidas, é um daqueles shows que não só não passa despercebido, como fica na memória: não somente pela estética única, mas também pela forte expressão corporal dos modelos que entregaram TUROW.
CYNTHIA MARIAH
A estilista Cynthia Mariah apresentou sua coleção que estava IMPECÁVEL, fazendo uma combinação perfeita entre a ancestralidade e a modernidade. Peças com muita leveza em rendas e transparências, predominância de brancos com pontos de cor como azul e vermellho e acessórios que trazem à tona nossas raízes ancestrais, fizeram um dos desfiles mais lindos que eu já vi de marcas emergentes.
MATEOS QUADROS
Mateos Quadros apresentou sua coleção que estava incrível: leve, jovem, divertida, mas ainda com muita sensualidade, inspirada por cores alegres em tons pastel, trazendo muito da tendência do mermaid core, a estética das sereias. Styling, beauty, tudo incrível de lindo.
UMS 458 – LL
Com uma pegada super atual, o desfile da UMS 458-LL traz a tendência do opium aesthetic para as passarelas, em peças com um toque um pouco mais comercial – que eu particularmente AMEI! Looks com visual mais pesado, cores escuras, lavagens desgastadas, contraste, e muitos elementos metalizados foram destaque da marca.
MODA INCLUSIVA
E falando em expressão corporal, o desfile da Moda Inclusiva foi um show à parte: a marca já temr como essência esse posicionamento de democratizar e trazer acessibilidade à moda, para todos, e usa seu lugar na moda para dar visibilidade também às pessoas com necessidades especiais, seja nas passarelas, seja nas próprias peças que produz em mensagens que precisam ser lembradas. Sobre a coleção, tudo com uma pegada super moderna, confortável, que consegue unir o street style à uma moda artesanal, customizada, que deu super certo.
NALIMO
O desfile da Nalimo – que é a primeira marca de moda indígena do Brasil, feita por mulheres – trouxe um desfile incrível, com um DNA fortíssimo, em peças que exaltam a cultura indígena de forma natural e sofisticada. E claro que não perderia oportunidade de usar sua voz para falar sobre seu propósito, suas raízes, e para chamar a atenção para a urgência em olhar para os povos indígenas.
HERCHCOVITCH; ALEXANDRE
Alexandre Herchcovitch fez um retorno triunfal às passarelas, com modelagens inconfundíveis em peças que expressam a sua identidade moderna, atemporal e única. Um desfile comandado em sua maioria por cores neutras, tons pastéis e cores quentes pouco saturadas, trazem um mix de estampas, texturas e acessórios statement. É impressionante como a identidade de Alexandre Herchcovitch é tão forte ao ponto de a gente bater o olho na peça e saber que é ele quem está por trás.
Agora me conta aqui nos comentários: qual dos desfiles você gostou mais?
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