Olá menine, tudo bem? Hoje tem resenha e dica pra você curtir o domingo, e se você é daquelas pessoas que fica minutos procurando o que assistir no Netflix (como eu) vai adorar a dica. Aliás, bora navegar por aqui no blog que tem muitas dicas de séries e filmes pra você! E hoje estou falando de uma produção nacional da Netflix que eu aposto que você já ouviu falar: Coisa Mais Linda.
Sinopse “Coisa Mais Linda”
Em Coisa Mais Linda, tudo começa quando Maria Luiza, paulistana, mãe, e filha de família rica, é abandonada pelo marido, que desaparece sob a suspeita de estar com outra mulher. Maria Luiza se sente perdida e sem saber o que fazer da própria vida, quando viaja ao Rio de Janeiro, onde se encontra com algumas amigas. Maria Luiza reencontra Lígia, uma amiga de escola e conhece Thereza, escritora e amiga de Lígia. Em sua viagem ao Rio de Janeiro, Malu tem contato com um estilo de vida diferente ao que está acostumada, e conhece a bossa nova, estilo musical pelo qual ela se apaixona, e a faz querer ficar por lá. Então, Malu tem a ideia de abrir um clube de música e assim recomeçar sua vida no Rio. Porém, vai enfrentar muita resistência da sociedade e principalmente da própria família.
Resenha de “Coisa Mais Linda”: Irresistível e cativante
A série começa no ano de 1959, e é muito interessante, desde o início, ter esse contato com um Rio de Janeiro totalmente diferente da ideia que temos hoje em dia. É muito bem produzida, com um trabalho de fotografia, figurino e decoração espetaculares!
O enredo trata de temas polêmicos que hoje em dia são tratados com mais naturalidade, mas naquela época eram grandes tabus. O tema central da série é o feminismo, e em torno disso trata de assuntos como machismo, violência doméstica, abandono parental, opressão no ambiente de trabalho, desigualdade racial e social e bissexualidade. São assuntos pesados, que são tratados, de acordo com a história de cada personagem mulher: além de Maria Luiza que foi abandonada pelo marido e sofre com o julgamento machista da família e conhecidos, Lígia é casada com um homem agressor e manipulador, Adélia, uma mulher negra e pobre do morro, que teve um romance com um homem branco de família rica, Thereza, a escritora que diariamente vivencia o machismo e opressão no ambiente de trabalho. O enredo de Coisa Mais Linda consegue prender com sucesso o espectador, e eu diria até que esse é o ponto forte da série.
Com relação ao “ponto fraco”: atuações que não convencem! Maria Casadevall como protagonista, nos primeiros momentos, é difícil de engolir, fraca de expressões, tom de voz, muitas vezes parece que ela apenas decorou o texto, e não é a única. Quem trabalha melhor na série é com certeza a Mel Lisboa, mas ainda assim, não parece que a atriz está na sua melhor atuação. Em contrapartida, os atores Leandro Lima e Ícaro Silva estão melhores que as personagens principais, e o Leandro consegue ser, pelo menos ao meu ponto de vista, o mais expressivo de todo o elenco.
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