Olá menine, tudo bem? Hoje tem resenha/dica de série por aqui, e pra quem vai sextar no conforto do lar ou pra quem quer começar uma nova série no final de semana, a dica vale muito! Você já deve ter visto e escutado falar da série Irmandade, não? Pois bem, a bonita é bem da polêmica e hoje vou te contar porquê, mas relaxa que aqui quase não tem spoiler.
Sinopse de “Irmandade”
A série começa quando Cristina (Naruna Costa) descobre que seu irmão, Edson (Seu Jorge) que está preso já há vinte anos, comanda uma facção criminosa chamada Irmandade. Cristina é advogada, e Edson foi preso por tráfico de drogas ainda na adolescência, após ser delatado pela própria irmã para o próprio pai. Após todo esse tempo sem ver o próprio irmão, ela se vê entre a cruz e a espada, quando comete um “delito” e para não ser presa, em troca precisa colaborar com a polícia para deter Edson e toda a quadrilha. Infiltrada na Irmandade, Cristina se torna informante do detetive, arriscando a própria vida, e à medida que as coisas começam a sair do controle, as consequências começam a pesar sobre ela e sobre os outros envolvidos.
Resenha de “irmandade”: sem romantização
Já adianto que a série é muito pesada, tem sim muita violência, palavrão, traição, para quem não gosta desse tipo de contexto (a mamãe aqui adora) pode não conseguir assistir algumas cenas. Porém, é indispensável que tenha esse teor, quando estamos falando de uma série que retrata o cotidiano de uma facção criminosa. Apesar do apelo, em momentos ela consegue trazer o lado “humano” dos personagens. A trama é fortíssima, e gira em torno da Cristina, que se divide entre os dois lados: do crime e da lei, deixando o espectador muitas vezes irritado com as consequências das suas manipulações.
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Imagem: Reprodução. |
A série se passa no ano de 1994, e os cenários e figurinos são muito realistas da época, para quem viveu nesta época (a mamãe aqui que já tá beirando os trinta) vai se lembrar como se fosse ontem das decorações das casas, carros, ônibus, orelhões, e por aí vai. Algumas cenas foram gravadas em comunidades, e outras em um presídio ativo, o que torna a atmosfera ainda mais realista.
Criação: Pedro Morelli