A Suprema Voz Do Blues

Olá menine, tudo bem? Bora aproveitar o domingo pra assistir um filme e relaxar? A dica de hoje é de um lançamento recente da Netflix, com o astro Chadwick Boseman e a diva Viola Davis, entre outros grandes artistas, no esperado A Suprema Voz do Blues!

Sinopse “A Suprema Voz do Blues”

A Suprema Voz Do Blues foi o último filme gravado por Chadwick Boseman antes de seu falecimento, e além da ilustre atuação de Chad, traz a interpretação sensacional da grande Viola Davis. O filme conta um pouco da trajetória de Ma Rainey, conhecida mundialmente como a mãe do blues, na década de 1920. Levee, o personagem de Chadwick Boseman, é um músico trompetista jovem, cheios de sonhos e muito ambicioso. Ma Rainey é uma mulher forte, de pulso firme, que não pensa duas vezes antes de usar seu talento como cantora e sua personalidade implacável para conseguir o que quer. Levee e Ma Rainey se conhecem em Chicago, quando Ma vai até a cidade para gravar um novo disco. Levee com toda a sua ambição e audácia é o único corajoso a enfrentar Ma Rainey diante de deus caprichos e velhos hábitos, o que obviamente, gera alguns conflitos durante a gravação.

Ma Rainey e sua banda em A Suprema Voz Do Blues (imagem: reprodução.)

Em uma sala pequena, os músicos precisam ensaiar para a gravação do disco, enquanto Ma passa a tarde a fazer exigências no seu “camarim” desconfortável, junto com sua namorada. Os músicos Levee, Toledo (Glynn Turman), Cutler (Colman Domingo) e Slow Drag (Michael Potts) entram em discussões que originalmente são por causa dos arranjos musicais, e quando se dão conta, estão em conflitos existenciais, discutindo sobre o racismo, sobre seus papéis na sociedade, sobre opressão racial, e social, sob diferentes perspectivas, otimistas e revoltadas.

Resenha “A Suprema Voz do Blues”

A Suprema Voz Do Blues não é o tipo de filme cheio de emoções e altos e baixos, na verdade é bem linear, mas é impossível não se prender ao roteiro. Todas as conversas trazem uma verdade que para muitos, ainda permanece escondida na história. O filme nos mostra um pouco como eram as relações dos brancos para com os negros, que mesmo após o fim da escravidão, permaneceram (e permanecem) por anos em regime de servir à sociedade branca e elitista. Retrata uma realidade de rivalidade entre o próprio povo negro, que foi incentivada por um status “pós-escravidão”, em “servir melhor”, “ser um negro melhor”, ser mais bem-sucedido. Traz a realidade nos bastidores artísticos: o talento do negro em função de favorecer o branco, usando da voz, das letras, das composições de músicos talentosos, cujos nomes e rostos eram escondidos das grandes massas, por serem NEGROS, em favorecimento de “artistas” brancos, que usavam suas músicas, suas vozes, para ganharem dinheiro. Assistindo ao filme, é possível compreender a personalidade dura e implacável de Ma Rainey: era preciso ser forte, era sempre uma guerra contra a sociedade branca.
 Além de diálogos de tirar o sono, as atuações são um espetáculo! Não tenho palavras para descrever o quão incrível foi essa combinação de Chad e Viola em rivalidade, além é claro, de todo o elenco ser impecável. Com uma produção perfeita, um trabalho de fotografia excelente, fora daquele padrão “envelhecido” de filmes de época, figurinos que brilham nos detalhes e cenários simples mas completíssimos, você tem todos os motivos do mundo para assistir A Suprema Voz Do Blues já!
Direção: George C. Wolfe
Produção: Denzel Washington, Todd Black e Dany Wolf
Faixa Etária: 16 anos
Duração: 94 minutos
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 Quem sou eu?

Criadora do DMF, publicitária, modelo, vegetariana, apaixonada por moda sem regras, beleza sem crueldade, livros e música. Criei o blog DMF em 2016 pra compartilhar algumas ideias, e de lá pra cá aprendi muito e me apaixono cada vez mais pelo que faço! Me siga no Instagram @katiamalagodi pra acompanhar mais dicas e conhecer um pouco da minha rotina sem rotina, e siga o @docemaldadefeminina também pra acompanhar dicas exclusivas do Insta! Te encontro por lá!
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