Arte e Profissões “Aceitáveis”

O que você gosta de fazer nas horas vagas? O que é lazer para você? Você consome conteúdo de entretenimento? Gosta de música, de cinema, de fotografia, leitura? Se você respondeu “sim” para pelo menos um dos itens da última pergunta, então você gosta de arte. E francamente, vendo por esse lado prático, quem não gosta de arte?
Afinal de contas, a arte é o que nos salva todos os dias. É na arte que encontramos fôlego para continuar vivendo nossas rotinas, que muitas vezes gostaríamos que fossem diferentes. Assim como uma criança precisa da brincadeira para o seu desenvolvimento e aprendizado, nós precisamos da arte para que nossa vida seja mais leve, para que possamos nos permitir viver o nosso lado lúdico que é afogado por responsabilidades da vida adulta. Precisamos da arte para expandir nossa visão de mundo, de vida, para entendermos que as coisas vão muito além do que podemos ver, sentir e tocar.
A arte é combustível que move a vida. Quando você quer relaxar, você não se senta em frente ao computador e executa as suas tarefas de trabalho, você assiste a um filme ou lê um bom livro. Quando você quer estar entre amigos, você não os leva para o seu escritório, você os encontra em um ambiente com música ao vivo, ou faz uma reunião em casa com as músicas que todos mais gostam. Uma fotografia, um livro, uma pintura são capazes de te emocionar. Então se é da arte que vivemos, se é a arte o nosso combustível para continuar, dia após dia, vivendo mais as lutas do que as vitórias, porque viver de arte ainda é tão mal visto por tanta gente? Porque sonhar em ser escritor, desenhista, artista plástico é visto por tantas pessoas como algo sem futuro? Quem foi que disse que o futuro de todo mundo tem que ser igual?
Sobre Artistas e Profissões "Aceitáveis"
As construções sociais nos impõem que para sermos felizes e bem sucedidos, precisamos de um emprego em que: 1- ganhe-se muito dinheiro; 2- tenha-se um diploma universitário, mas não um diploma qualquer, um diploma de uma profissão “respeitada”, porque como sabemos, infelizmente, tem profissões que para muitas pessoas são profissões que não “valem a pena investir”; e 3- que te traga um bom status. O que acontece, é que nem todo mundo tem essa visão da vida. Para muitos, ser feliz e realizado não é ter um emprego que pague muito dinheiro, numa profissão socialmente aceitável. Ser feliz e realizado é fazer o que gosta. E tudo bem se, talvez, fazer o que gosta não permita viver uma vida de luxos, porque isso não é o mais importante para todo mundo.
Cada um sabe o que é melhor para si próprio, e só você sabe a vida que quer e só você vai fazer o possível para viver a sua vida à sua maneira. Você é o único interessado. Então, antes de pensarmos no que é melhor para os outros, vamos nos lembrar disso e entender que cada um segue o seu caminho com os próprios pés. Viver de arte não é indigno, não é coisa de gente que não quer trabalhar. É coisa de gente que quer ser feliz e que sabe que a vida é curta demais para se reprimir em virtude das opiniões alheias, que não dizem respeito à nossa caminhada individual.
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  Quem sou eu?
 
Criadora do DMF, publicitária, modelo, vegetariana, apaixonada por moda sem regras, beleza sem crueldade, livros e música. Criei o blog DMF em 2016 pra compartilhar algumas ideias, e de lá pra cá aprendi muito e me apaixono cada vez mais pelo que faço! Me siga no Instagram @katiamalagodi pra acompanhar mais dicas e conhecer um pouco da minha rotina sem rotina, e siga o @docemaldadefeminina também pra acompanhar dicas exclusivas do Insta! Te encontro por lá!
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